Previdência

Previdência privada vale a pena?

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Desde a aprovação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, o formato de previdência privada desperta cada vez mais o interesse dos brasileiros. Isso porque mudaram algumas regras para a aposentadoria, como faixa etária e valor do benefício, por exemplo, levando os trabalhadores a pensarem em alternativas que garantam sua qualidade de vida no futuro.

Mas muitas pessoas se perguntam: como funciona a previdência privada? É um investimento que vale a pena? Quais as diferenças em relação à previdência social? Neste texto vamos solucionar essas questões e apresentar um resumo sobre previdência privada. Acompanhe:

O que é previdência privada?

A previdência privada é um tipo de aposentadoria, mas, diferentemente da previdência social, não tem relação com o INSS. Pode-se dizer que ela é um complemento à previdência pública (para quem quer guardar dinheiro e ter mais uma garantia no futuro) ou representar 100% a aposentadoria (no caso de quem não contribui com o sistema do governo).

Mais do que aposentadoria, a previdência privada também funciona como uma forma segura de guardar dinheiro para realizar projetos. Quando você contrata um plano, escolhe o valor e a periodicidade da contribuição – por exemplo: R$ 500 por ano ou R$ 200 por mês, etc. O montante acumulado vai aumentando no decorrer dos anos, à medida que passa por correção monetária e recebe acréscimo de juros. Se desejar, é possível resgatar o dinheiro guardado antes do prazo, recebendo o valor acumulado até o momento do saque.

Ao avaliar o plano de previdência privada, lembre-se de revisar a forma de tributação dos impostos. Seja ele mensal ou anual, poderá seguir a tabela de impostos, regime Regressivo ou Progressivo.

Regime Regressivo: neste caso, a vantagem tributária acontece para o participante que investir por vários anos, ou seja, essa opção é mais apropriada para quem planeja contribuir com a previdência privada para usufruir a longo prazo e resgatar o montante numa única vez. Isso se explica porque quanto maior o período da aplicação, menor é a alíquota do IR, considerando o piso de 10%. Importante destacar que, nesse regime, não é possível compensar os valores na Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda, uma vez que a tributação é definitiva e tem recolhimento direto na fonte.

Regime Progressivo: indicado para quem contribui para um plano de previdência a curto prazo ou aposentadoria. Perfeito para o participante que prefere receber a quantia investida em parcelas mensais ao se aposentar.

Quais os tipos de planos?

Existem duas categorias de plano de previdência privada: PGBL e VGBL. Saiba mais sobre eles e descubra qual o mais adequado para você:

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é a melhor opção para quem tem renda alta e declara Imposto de Renda em formulário completo, afinal, as contribuições podem ser reduzidas até o limite de 12% da renda bruta. O valor investido na previdência privada PGBL tem benefício fiscal: pode ser declarado no IR e reduzir o imposto ou conceder uma restituição maior.

VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) perfeito para declarantes de IR em formulário simplificado, ou então que prefere aplicar mais de 12% da sua renda bruta anual. O VGBL não oferece benefício fiscal, mas quando decidir sacar o montante, terá imposto cobrado apenas sobre o valor do rendimento. Por exemplo: se a quantia disponível para saque é de R$ 600 mil e o rendimento ao longo do tempo foi de R$ 300 mil, o imposto será cobrado somente sobre o último valor.

Seja qual for o tipo de previdência privada escolhida (PGBL ou VGBL), você pode optar pelo recebimento de renda periódica ou vitalícia, bem como o direito de filhos ou cônjuge receberem o montante em caso de morte. Outra facilidade é a possibilidade de atrelar pecúlio por morte ou invalidez.

Vale a pena?

Sim, vale a pena investir em previdência privada, pois a aplicação é segura, necessária e entrega rendimentos reais ao beneficiário – tanto como plano de aposentadoria quanto como tática para guardar dinheiro.

Cabe destacar que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) é o órgão federal responsável por fiscalizar a previdência privada no país, garantindo que os principais nomes do mercado sejam de fato confiáveis.

Como contratar previdência privada?

O melhor jeito de contratar um plano de previdência privada é procurar uma corretora de seguros, pois a equipe conhece as particularidades do serviço. Na BSCor, por exemplo, a equipe reúne experiência e parcerias que ajudam os clientes a encontrarem a opção mais adequada. Solicite seu orçamento on-line de previdência privada e tenha a certeza de fazer um bom negócio.